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Medicina Funcional: saiba como ela pode te ajudar!

Medicina funcional

A Medicina Funcional é uma evolução na prática médica, pois aborda de forma mais efetiva as necessidades de saúde contemporânea. É vista como uma atuação mais humanizada e não tão intervencionista, pois analisa o ser humano de forma integral, com foco no seu bem estar. 

 

Também chamada de medicina integrativa, este tipo de método busca individualizar o tratamento do paciente, considerando aspectos físicos, psicológicos e espirituais. 

 

De forma mais simples, a medicina integrativa faz uso de medicamentos alopáticos, associando-os com outras abordagens terapêuticas. Portanto, o médico não apenas prescreve remédios, mas atua também de forma preventiva. 

 

A medicina integrativa trabalha sob três pilares: clínico, nutricional e tratamentos adicionais. Portanto, o profissional avalia a necessidade de prescrição medicamentosa, considera a reeducação alimentar, além de incentivar a prática de exercícios físicos. 

 

Além disso, atividades como terapia, sessões de acupuntura, yoga e outras práticas envolvendo o bem estar mental, também podem ser consideradas pelo médico.

 

Por que a medicina funcional é mais humanizada?


Ao mudar o foco da prática médica centrada na doença para uma abordagem voltada ao paciente, fica mais fácil
identificar a causa raiz do problema. 

 

Desta maneira, a pessoa passa a ser analisada em sua totalidade, não mais em partes, como prevê o conceito cartesiano de racionalizar o mundo. Na medicina integrativa o paciente não é um ser com sintomas isolados, mas sim, um conjunto deles. 

 

A medicina por esse viés torna-se mais humana, pois o profissional investe tempo de qualidade com o paciente, ouvindo suas histórias e observando as interações entre fatores genéticos, ambientais e estilo de vida.

 

É pela medicina funcional que são analisados todos os desdobramentos das doenças crônicas complexas e seus impactos na longevidade do paciente. 

 

Este tipo de abordagem médica utiliza o consagrado sistema 5R: remover, recolocar, reinocular, reparar e reequilibrar. 

 

Por meio dele, ao invés de apenas prescrever medicamentos antidepressivos para um paciente sem ânimo, o problema é abordado de forma mais efetiva e natural

 

Restaura-se os níveis de neurotransmissores, faz-se uma reposição hormonal, recomenda-se a prática de exercícios físicos, associada à meditação e outras atividades. 

 

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Princípios da Medicina Funcional


O foco da medicina integrativa é a
análise do paciente integral. A técnica é conduzida por cinco princípios basilares, que regem a prática clínica. Veja quais são eles: 

 

  • Individualidade: o paciente é analisado de forma individual. Portanto, nem toda doença possui a mesma causa, permitindo condutas diferentes para cada caso. Desta maneira, o profissional avalia os estímulos externos, os fatores genéticos associados, o histórico familiar e os hábitos de vida do paciente.
  • Relação do paciente com a doença: muitos problemas são causados pela adoção de hábitos de vida pouco saudáveis, como as doenças crônicas. Tratar a patologia e não buscar a sua origem pode não tratá-la por completo, apenas reduzindo seus efeitos agudos. 

 

Além disso, muitas delas são psicossomáticas e podem ser tratadas com terapias alternativas, como a busca pelo alívio do estresse e reajuste nos níveis dos neurotransmissores. 

 

  • Paciente integral: a medicina funcional não analisa apenas os sintomas agudos, ela avalia os aspectos envolvidos nesta manifestação e a relação do paciente com a doença. Desta maneira é possível tratar a raiz do problema, além de oferecer mais qualidade de vida ao indivíduo.
  • Saúde não só como a ausência da doença: para este tipo de técnica, o conceito de saúde é mais abrangente e se correlaciona com o bem estar mental, físico, social, emocional e espiritual. Portanto, o foco não é só mitigar sintomas, mas promover qualidade de vida ao paciente.
  • Equilíbrio interno X externo: não só os fatores biológicos determinam a saúde do indivíduo, mas também sua relação com o ambiente. Portanto, precisa haver um equilíbrio entre fatores endógenos e exógenos. 

 

Medicina funcional X medicina tradicional 


Conforme já comentamos,
a medicina tradicional busca mitigar sintomas agudos das doenças, suprimindo seus efeitos. Esta abordagem clínica utiliza evidências científicas das patologias e indica os fármacos tratáveis, de acordo com os sintomas manifestados. 

 

Sendo assim, o foco torna-se a doença e não as particularidades do paciente. Apesar de muito tradicional, este tipo de abordagem pode falhar em tratar a causa raiz do problema. 

 

No sentido oposto, temos a medicina integrativa, que busca entender a causa raiz do problema. Ainda que o profissional utilize os métodos convencionais para tratar os sintomas agudos, há também uma intervenção preventiva e completa. Desta forma, é possível oferecer um resultado mais efetivo a longo prazo.

 

Por que precisamos da medicina funcional?


Nossa sociedade apresenta
alta taxa de incidência de doenças crônicas, como as diabetes, cardiopatias, hipertensão, câncer, doenças mentais, autoimunes e a artrite reumatoide. 

 

A prática clínica tradicional é pautada na supressão dos sintomas agudos. Este tipo de abordagem é excelente no manejo dos sintomas agudos, mas falha na promoção à saúde e prevenção da doença<span style=”font-weight: 400;”>.

 

Além disso, a maioria dos médicos não é treinada adequadamente para avaliar as causas subjacentes de doenças complexas e crônicas para aplicar estratégias de nutrição, dieta, e exercício. 

 

Ainda, há certa resistência dos profissionais de saúde para trabalhar de forma multidisciplinar, oferecendo uma abordagem terapêutica mais abrangente. 

 

A medicina integrativa pode dar conta desse escopo e diminuir as taxas de doenças causadas por hábitos de vida pouco saudáveis. 

 

A medicina integral é baseada na ciência?


Assim como na medicina convencional,
a abordagem integrativa utiliza a ciência para conduzir a prática médica. A diferença é para onde se olha. Enquanto aquele atua nos sintomas agudos das doenças, este ataca a causa raiz do problema. 

 

Além disso, a medicina funcional também utiliza medicamentos e intervenções mais pontuais, no entanto, investe tempo para explorar as fragilidades do paciente e suas nuances, dando a ele mais qualidade de vida

 

Conclusão


A medicina integrativa
é uma abordagem clínica contemporânea mais abrangente e efetiva. Por isso, se você quer viver com mais qualidade de vida, resolvendo a causa raiz do problema, buscar médicos especialistas nesta área é uma boa opção

 

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