A Medicina Funcional é uma evolução na prática médica, pois aborda de forma mais efetiva as necessidades de saúde contemporânea. É vista como uma atuação mais humanizada e não tão intervencionista, pois analisa o ser humano de forma integral, com foco no seu bem estar.
Também chamada de medicina integrativa, este tipo de método busca individualizar o tratamento do paciente, considerando aspectos físicos, psicológicos e espirituais.
De forma mais simples, a medicina integrativa faz uso de medicamentos alopáticos, associando-os com outras abordagens terapêuticas. Portanto, o médico não apenas prescreve remédios, mas atua também de forma preventiva.
A medicina integrativa trabalha sob três pilares: clínico, nutricional e tratamentos adicionais. Portanto, o profissional avalia a necessidade de prescrição medicamentosa, considera a reeducação alimentar, além de incentivar a prática de exercícios físicos.
Além disso, atividades como terapia, sessões de acupuntura, yoga e outras práticas envolvendo o bem estar mental, também podem ser consideradas pelo médico.
Ao mudar o foco da prática médica centrada na doença para uma abordagem voltada ao paciente, fica mais fácil identificar a causa raiz do problema.
Desta maneira, a pessoa passa a ser analisada em sua totalidade, não mais em partes, como prevê o conceito cartesiano de racionalizar o mundo. Na medicina integrativa o paciente não é um ser com sintomas isolados, mas sim, um conjunto deles.
A medicina por esse viés torna-se mais humana, pois o profissional investe tempo de qualidade com o paciente, ouvindo suas histórias e observando as interações entre fatores genéticos, ambientais e estilo de vida.
É pela medicina funcional que são analisados todos os desdobramentos das doenças crônicas complexas e seus impactos na longevidade do paciente.
Este tipo de abordagem médica utiliza o consagrado sistema 5R: remover, recolocar, reinocular, reparar e reequilibrar.
Por meio dele, ao invés de apenas prescrever medicamentos antidepressivos para um paciente sem ânimo, o problema é abordado de forma mais efetiva e natural.
Restaura-se os níveis de neurotransmissores, faz-se uma reposição hormonal, recomenda-se a prática de exercícios físicos, associada à meditação e outras atividades.
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O foco da medicina integrativa é a análise do paciente integral. A técnica é conduzida por cinco princípios basilares, que regem a prática clínica. Veja quais são eles:
Além disso, muitas delas são psicossomáticas e podem ser tratadas com terapias alternativas, como a busca pelo alívio do estresse e reajuste nos níveis dos neurotransmissores.
Conforme já comentamos, a medicina tradicional busca mitigar sintomas agudos das doenças, suprimindo seus efeitos. Esta abordagem clínica utiliza evidências científicas das patologias e indica os fármacos tratáveis, de acordo com os sintomas manifestados.
Sendo assim, o foco torna-se a doença e não as particularidades do paciente. Apesar de muito tradicional, este tipo de abordagem pode falhar em tratar a causa raiz do problema.
No sentido oposto, temos a medicina integrativa, que busca entender a causa raiz do problema. Ainda que o profissional utilize os métodos convencionais para tratar os sintomas agudos, há também uma intervenção preventiva e completa. Desta forma, é possível oferecer um resultado mais efetivo a longo prazo.
Nossa sociedade apresenta alta taxa de incidência de doenças crônicas, como as diabetes, cardiopatias, hipertensão, câncer, doenças mentais, autoimunes e a artrite reumatoide.
A prática clínica tradicional é pautada na supressão dos sintomas agudos. Este tipo de abordagem é excelente no manejo dos sintomas agudos, mas falha na promoção à saúde e prevenção da doença<span style=”font-weight: 400;”>.
Além disso, a maioria dos médicos não é treinada adequadamente para avaliar as causas subjacentes de doenças complexas e crônicas para aplicar estratégias de nutrição, dieta, e exercício.
Ainda, há certa resistência dos profissionais de saúde para trabalhar de forma multidisciplinar, oferecendo uma abordagem terapêutica mais abrangente.
A medicina integrativa pode dar conta desse escopo e diminuir as taxas de doenças causadas por hábitos de vida pouco saudáveis.
Assim como na medicina convencional, a abordagem integrativa utiliza a ciência para conduzir a prática médica. A diferença é para onde se olha. Enquanto aquele atua nos sintomas agudos das doenças, este ataca a causa raiz do problema.
Além disso, a medicina funcional também utiliza medicamentos e intervenções mais pontuais, no entanto, investe tempo para explorar as fragilidades do paciente e suas nuances, dando a ele mais qualidade de vida.
A medicina integrativa é uma abordagem clínica contemporânea mais abrangente e efetiva. Por isso, se você quer viver com mais qualidade de vida, resolvendo a causa raiz do problema, buscar médicos especialistas nesta área é uma boa opção.
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