O envelhecimento é um processo natural e tem caráter biológico, ninguém escapa dele. A característica principal desse ciclo é a perda da capacidade funcional de nossas células.
Apesar de imaginarmos o envelhecimento como algo distante, nós começamos a experimentá-lo ainda jovens, a partir dos 30 anos. Nesse período, temos uma queda na produção hormonal, que tende a se acentuar com o passar dos anos. Esse efeito gera alterações no metabolismo, interferindo nas nossas funções orgânicas.
Um dos hormônios que diminui com o processo de envelhecimento é o DHEA. Ele tem a função de regular os hormônios androgênicos, responsáveis por manter o equilíbrio energético do corpo, evitando problemas de cansaço, sono, libido e queda de imunidade.
Estima-se que aos 80 anos, os níveis de DHEA caem entre 80 e 90% em comparação a idade adulta jovem.
A boa notícia é que já é possível restaurar os níveis de DHEA por meio de reposição hormonal. Diferente da administração direta de hormônios, testosterona no caso dos homens e estrogênio, no caso das mulheres, aumentar as doses de DHEA fornece um reservatório desta substância, possibilitando que a perda hormonal causada pelo envelhecimento seja amenizada.
Neste artigo, vamos te explicar como funciona a terapia de restauração de DHEA e porque ela é tão importante para regular nossas funções vitais.
A dehidroepiandrosterona (DHEA) é um hormônio esteróide com funções biológicas importantes. Ele é um precursor dos hormônios sexuais (andrógenos e estrógenos), regulando a saúde sexual de homens e mulheres, assim como atuando no controle de massa muscular e outros fatores.
O DHEA é produzido pelas glândulas suprarrenais e atua também no sistema imunológico e no funcionamento da memória. Além disso, possui papel crucial no combate às doenças cardiovasculares, osteoporose, doenças metabólicas e alzheimer.
Diante disso, manter os níveis adequados desse hormônio no organismo são essenciais para prolongar a saúde de nosso sistema fisiológico e nos proteger contra alguns efeitos negativos do envelhecimento.
O pico de produção da substância se dá no início da vida adulta, na faixa dos 20 anos e é nesse período que o hormônio está mais presente na corrente sanguínea de homens e mulheres.
A partir dos 30 até os 40 anos, as taxas de DHEA começam a cair. Depois dos 40, os níveis podem chegar a metade do que era aos 20. Entre 60 e 65 anos, as taxas ficam 10 a 20% abaixo do ideal, diminuindo ainda mais com o passar dos anos.
Portanto, os níveis de DHEA (geralmente medidos como o metabólito DHEA-S) devem ser monitorados como parte de uma estratégia de envelhecimento saudável para homens e mulheres, podendo ser, inclusive, integrado a um regime abrangente de reposição hormonal.
Leia também: Medicina Funcional: saiba como ela pode te ajudar!
Quando os níveis séricos de DHEA estão abaixo dos níveis normais, nosso sistema imunológico fica vulnerável, além disso, a produção de hormônios importantes para o funcionamento do organismo também são prejudicados. Confira outros efeitos adversos causados pela baixa de DHEA:
Além dos benefícios já citados, o DHEA tem a capacidade de retardar os efeitos do envelhecimento, causados pela idade e pela elevação das taxas do cortisol. Veja outros benefícios:
Alguns estudos científicos descobriram que o declínio dos níveis de DHEA está associado a uma maior probabilidade de morte por variadas causas:
Em um estudo com 270 mulheres com suspeita de redução do fluxo sanguíneo para os músculos cardíacos, pacientes cujos níveis de DHEA-S estavam mais baixos, tiveram 11% mais chances de morrer por qualquer causa durante um período de acompanhamento de 9 anos, em comparação com as que tinham níveis de DHEA mais altos.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge acompanharam 963 homens por até 9 anos e descobriram que, à medida que os níveis circulantes de DHEA-S aumentavam, o risco de morte por qualquer causa diminuía cerca de 30%.
Estes são alguns dos achados que mostram a importância de manter os níveis normais de DHEA no nosso organismo durante toda a vida.
Alguns pesquisadores levantaram preocupações em relação à suplementação de DHEA e cânceres sensíveis a hormônios. Até o momento, nenhum estudo mostrou de forma convincente um risco aumentado de câncer hormônio-dependente em pessoas que suplementam com DHEA.
Por segurança, qualquer indivíduo deve consultar seu médico antes de tomar um novo suplemento ou medicamento.
A ciência ainda estuda os possíveis benefícios da reposição hormonal de DHEA. O que se sabe até o momento é que sua deficiência no organismo acarreta muitos malefícios para a saúde, além de acelerar o processo de envelhecimento.
Se você quer saber mais sobre essa terapia e avaliar como estão os níveis de DHEA no seu organismo, clique aqui e agende uma consulta.
CRM: 42984. RQE: 39984 RQE: 45449
Hipoglicemia e hiperglicemia são condições que podem causar preocupações significativas para a saúde, especialmente para […]
A tireoide é uma glândula endócrina localizada à frente do pescoço, responsável pela produção de […]
Quando se trata de gordura localizada, muitos de nós enfrentamos desafios para eliminá-la completamente. Existem […]