A cannabis medicinal tem ganhado destaque nos últimos anos como um tratamento alternativo para diversas condições de saúde. O óleo contém compostos conhecidos como canabinóides, que são responsáveis pelos seus efeitos terapêuticos.
A planta medicinal é utilizada há anos para o tratamento de várias condições de saúde. No entanto, no Brasil, ainda é fruto de muitas discussões, tanto do aspecto legal quanto cultural.
Apesar do tabu, em 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) autorizou a importação de produtos derivados de cannabis para fins terapêuticos com a devida prescrição médica.
No primeiro ano, foram importados 850 pedidos. Já em 2021, esse número saltou para quase 40 mil. Com esse aumento, cresceu também o número de pesquisas científicas sobre o tema.
As últimas descobertas mostram a eficácia do uso do canabidiol (CBD), um dos princípios ativos da planta, para o tratamento das epilepsias, que não possuem tratamento via medicação comum.
Continue a leitura para entender os principais benefícios terapêuticos proporcionados pela cannabis e as últimas descobertas científicas sobre o assunto.
A Cannabis Sativa é uma planta com mais de 500 compostos químicos e mais de 100 canabinóides identificados, sendo o canabidiol o composto mais estudado, atualmente.
Muitos estudos apontam para as propriedades farmacológicas da cannabis e indicam uma interação efetiva com nosso sistema endocanabinóide, o que revela seu potencial terapêutico para muitas patologias.
O canabidiol não possui propriedades tóxicas para o organismo e tem capacidades anti inflamatórias, analgésicas, ansiolíticas, antioxidantes, anti convulsivas, antidepressivas, além do seu efeito neuroprotetor e imunomodulatório.
Já o THC, conhecido como tetrahidrocanabinol, outro importante composto bastante estudado pela ciência, também possui propriedades medicinais importantes.
É um potente estimulante da fome, capaz de promover relaxamento muscular, efeito sedativo, analgésico, anti náusea e vômitos (principalmente aqueles induzidos pela quimioterapia), anti inflamatório e para algumas pessoas têm efeito positivo no humor.
Apesar de todas essas evidências, mais estudos são necessários para que a cannabis possa ser utilizada com segurança pela medicina ocidental.
Existem muitos estudos acerca da cannabis que mostram sua eficácia no tratamento de algumas doenças. Acompanha:
A cannabis tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias que ajudam a aliviar a dor crônica em pacientes com artrite, esclerose múltipla, neuropatia diabética e dores relacionadas ao câncer.
Estudos mostram que a cannabis medicinal pode reduzir a dor em até 30% e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
O canabidiol (CBD) é um dos principais compostos encontrados na cannabis medicinal e tem sido utilizado para controlar convulsões em pacientes com epilepsia.
Um estudo realizado em 2018 mostrou que 43% dos pacientes com epilepsia que receberam CBD apresentaram redução significativa do número de convulsões.
A cannabis medicinal tem efeitos ansiolíticos e antidepressivos, proporcionando alívio para pacientes que sofrem desses transtornos mentais. Um estudo realizado em 2018 mostrou que o CBD pode ajudar a reduzir a ansiedade em pacientes com transtorno de ansiedade social.
A cannabis medicinal tem sido utilizada para aliviar os sintomas relacionados ao tratamento do câncer, como náuseas, vômitos e dor. Além disso, alguns estudos sugerem que a cannabis pode ter propriedades anti tumorais, inibindo o crescimento de células cancerígenas.
A cannabis medicinal é conhecida por seus efeitos sedativos e tem sido utilizada para tratar distúrbios do sono como insônia e apneia. Um estudo realizado em 2017 mostrou que a cannabis pode melhorar a qualidade do sono e reduzir a sonolência diurna.
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A Cannabis é uma planta com mais de 500 compostos químicos e mais de 100 canabinóides identificados, sendo o canabidiol o composto mais estudado, atualmente.
Muitos estudos já sugerem a sua efetividade no tratamento de diversas doenças. No entanto, mais pesquisas são necessárias para entendermos completamente sua eficácia e como ela pode contribuir para a terapêutica de outras doenças.
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